23 de julho de 2025

Médico é preso, ouvido e liberado sob suspeito de abuso sexual contra criança de 6 anos


Caso ocorreu em clínica após mãe deixar o filho sozinho com o profissional. Suspeito nega as acusações. Pediatra é suspeito de estuprar criança de seis anos durante consulta
Um médico de 34 anos foi preso em flagrante nesta terça-feira (24) sob suspeita de cometer abuso sexual contra uma criança de 6 anos durante uma consulta pediátrica em uma unidade da Unimed em Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas Gerais. Ele prestou depoimento à polícia e foi liberado por falta de provas. (saiba mais abaixo)
A mãe da vítima, de 29 anos, relatou à polícia que o suspeito abusou do menino enquanto ela estava fora do consultório. Trata-se de um pediatra que já fazia o acompanhamento da criança anteriormente.
Procurada, a Unimed não se manifestou até a última atualização desta reportagem.
Segundo o relato da mãe à polícia, o médico orientou que ela fosse até a secretária para fazer a ficha de atendimento, e, ao retornar, a mulher estranhou a posição da criança ao lado dele.
Depois, o menino relatou à mãe que o profissional teria abaixado a calça dele e praticado sexo oral, alegando que iria “desentupir” o órgão genital.
O médico, por sua vez, negou qualquer conduta inadequada e afirmou que seguiu os procedimentos de rotina, incluindo exames no abdômen e garganta.
Durante o interrogatório, o suspeito inicialmente mencionou ter examinado as partes íntimas da criança, mas depois alegou que esse é seu “procedimento padrão”.
A delegacia destacou a contradição, já que a queixa inicial da criança era de dor de garganta. O caso foi registrado como estupro de vulnerável, e o médico foi encaminhado à autoridade policial.
A vítima foi levada ao Hospital São Vicente, onde uma pediatra afirmou, com base em técnicas de entrevista e leitura corporal, que houve abuso.
A criança ficou sob os cuidados da avó materna enquanto as investigações prosseguem.
O suspeito foi autuado e levado à delegacia. A Polícia Civil informou que ele foi ouvido e liberado “diante da necessidade de aprofundamento das investigações para consolidar elementos de convicção”.
Um inquérito foi instaurado para investigar o caso, a partir de oitiva de testemunhas, análise de provas técnicas e produção de laudos periciais.
“A PCMG reafirma seu compromisso com a apuração rigorosa do caso, adotando todas as medidas necessárias para garantir a elucidação dos fatos e a devida aplicação da justiça”, concluiu a polícia, em nota.
Fachada da clínica onde aconteceram os fatos, em Conselheiro Lafaiete.
Reprodução/Google Street View
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