3 de junho de 2025

‘O Divino já vem no meu nome’, conta capitã-de-mastro da Festa do Divino de 2025


Patrícia Aparecida do Espírito Santo Corrêa e Lisandro Leonardo da Silva Corrêa são os capitães-de-mastro da Festa do Divino de 2025, que começa nesta quinta-feira (29) e vai até 8 junho. Capitães-de-mastro com os filhos Thiago e Bárbara
Arquivo Pessoal/Patrícia Corrêa
Até no nome, o Divino Espírito Santo está presente na família dos capitães-de-mastro da Festa do Divino de 2025.
Lisandro Leonardo da Silva Corrêa e Patrícia Aparecida do Espírito Santo Corrêa participam há anos das atividades da festa. Eles frequentam a Paróquia de São Maximiliano Kolbe onde já foram festeiros duas vezes.
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A Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes de 2025 começa nesta quinta-feira (29) e vai até 8 junho. O tema desse ano é “Divino Espírito Santo e São Francisco, nosso irmão! Ensinai-nos a contemplar o esplendor da criação”.
O festeiro desta edição é João Pedro Mota. A festeira Graziela Mota morreu em setembro de 2024, quatro meses após ser anunciada como a organizadora da festa.
Os capitães-de-mastro são casados há 24 anos e moram no Jardim Universo. Patricia, de 51 anos, e Corrêa, de 48 anos, começaram o namoro em 1998, por meio de uma amiga em comum. Juntos, eles são pais de Thiago do Espírito Santo Corrêa de 20 anos. Patrícia também é mãe de Bárbara do Espírito Santo Ferreira de 30 anos.
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Mogiana, a capitã-de-mastro é formada em ciências biológicas e em pedagogia. Ela é diretora em uma escola municipal no Santo Ângelo onde costuma montar um sub-império do Divino durante a festa.
Corrêa é engenheiro civil e viveu até os 8 anos em Taubaté. Ele veio para Mogi das Cruzes quando o pai, policial militar, foi transferido para a cidade.
Fé e Devoção
Patrícia lembra que sua história com o Divino é escrita desde quando ela era criança. A avó da capitã morava no Centro da cidade e isso proporcionava a participação da família na procissão de Pentecostes.
“[…] minhas tias faziam parte da festa. Minha vó tinha a bandeira, quando ela morreu, a bandeira passou pra minha tia, que morreu e passou para outra”.
Côrra relata que o Divino Espírito Santo faz parte da história do casal desde quando namoravam. “Quando éramos namorados, participamos de várias Coroas do Divino entre nossa família. A rezadeira que rezamos há 27 anos ainda é rezadeira do Divino”, relembrou.
Família dos capitães-de-mastro com o festeiro João Mota
Arquivo Pessoal/Patrícia Corrêa
O convite para o casal ser capitão-de-mastro veio do amigo e festeiro João Mota e da então festeira Graziela Mota. O fato do casal pertencer a uma igreja tornou a escolha mais fácil para os festeiros.
“Foi a missão mais difícil, porque nós já havíamos sido festeiros na São Maximiliano, mas são muitas novidades no Divino, é uma grande festa, envolve muitas pessoas, mas, por outro lado, nos sentimos agraciados e temos muito orgulho de representar uma festa desse tamanho da cidade”, conta Patrícia.
Durante este ano, o casal percorreu vários locais, como asilos e hospitais, para levar a bandeira do Divino. “[…] mudou nossas vidas. Eu tenho falado que entramos de um jeito na festa e estamos saindo muito melhores com a fé fortalecida”, destaca.
A capitã-de-mastro explica que o Império do Divino está sendo finalizado e a montagem da quermesse também está terminando. Ela afirma que a organização do evento está ajustando os últimos detalhes para ser uma grande festa.
Capitães-de-mastro com os filhos e a mãe de Patrícia
Arquivo Pessoal/Patrícia Corrêa
Legado de Graziela
O tema da Festa do Divino deste ano é “Divino Espírito Santo e São Francisco, nosso irmão! Ensinai-nos a contemplar o esplendor da criação”.
De acordo com Patrícia, ele foi escolhido pela então festeira de 2025. Graziela Mota morreu devido a um infarto fulminante em setembro de 2024, quatro meses após ser anunciada como festeira.
Patrícia relatou que a festeira era muito devota de São Francisco e que a vontade de Graziela era atrelar o tema da Festa do Divino ao santo.
“O tema, por ser fé, humildade e meio ambiente, ela falou que na festa tinha que ser São Francisco […] conseguimos concretizar o sonho que ela queria.”
Para seguir com o evento após a perda de Graziela, Patrícia explica que ela, o marido e João Mota tiveram apoio de muita gente.
“Nós tivemos uma grande equipe, a Associação Pró Festa do Divino, eles nos apoiaram bastante, já tínhamos o apoio deles, mas com o falecimento dela, eles nos ajudaram muito. Fora os familiares, minha mãe, irmãs, filhos, que nos auxiliaram pra que a festa caminhasse melhor”, descreve.
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