18 de julho de 2025

Prefeitura de BH apresenta proposta de reajuste para servidores


Projeto de lei será enviado à Câmara com aumento de 2,49% para 70% do funcionalismo, reajuste no vale-refeição e criação de vale-alimentação. Profissionais da educação, que seguem em greve, devem realizar nova assembleia no próximo dia 24. Projeto de lei determina mudanças nos benefícios dos servidores
A Prefeitura de Belo Horizonte vai enviar à Câmara Municipal um projeto de lei com mudanças nos pagamentos para os servidores públicos da capital.
Entre as principais propostas, estão o reajuste de 2,49% nos salários para cerca de 70% das categorias, aumento do vale-refeição de R$ 37,81 para R$ 60 e a criação de um vale-alimentação para quem trabalha menos de 8 horas por dia.
Se aprovado, o reajuste salarial será retroativo a 1º de maio, que também passará a ser a data-base dos servidores.
O novo valor do vale-refeição será pago a partir do mês seguinte à publicação da lei. Já o vale-alimentação, com valores entre R$ 16,67 e R$ 25 conforme a carga horária, promete beneficiar mais de 11 mil trabalhadores da prefeitura que hoje não recebem esse auxílio.
Os servidores representados pelo Sindibel (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte) aceitaram a proposta em assembleia nesta terça-feira (17) e começam agora a formalizar os acordos com a Prefeitura.
Greve na educação permanece
Já os profissionais da rede municipal de ensino seguem em greve desde 6 de junho. Eles vão discutir a proposta da Prefeitura em uma nova assembleia marcada para o dia 24. A paralisação segue por tempo indeterminado.
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, até esta segunda-feira (16), das 324 escolas da rede, 275 funcionaram parcialmente, 23 estavam fechadas e 26 operaram normalmente.
Os servidores da Educação pedem reajuste com base no piso nacional do magistério, contratação de mais professores — especialmente nas EMEIs —, reestruturação da carreira, redução de alunos por sala, mais tempo para planejamento e igualdade no reajuste para os aposentados.
A Prefeitura afirma que o impacto total da proposta será de R$ 546 milhões por ano, sendo R$ 189 milhões só para a Educação. Ainda de acordo com o município, só neste ano foram feitas 32 reuniões com o sindicato que representa os trabalhadores da rede municipal de ensino.
Protesto dos servidores da educação.
TV Globo
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